quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Quem tem a melhor e a pior saúde no mundo - a visão global

Existem muitos índices calculados por organizações como ONU, FAO e OMS. Um deles é o Índice de Desenvolvimento Humano, no qual o Brasil, oitava maior economia do mundo, estava em 63.o lugar de 174 países em 1995 e 74.o em 1998. Outro é o Índice de Pobreza Humana, no qual o Brasil está em 21.o lugar em 2000. Note que neste último quanto melhor a colocação maior a pobreza. Estes índices podem ser consultados no site www.undp.prg/hrdo. Em termos da saúde de uma espécie animal, não existe melhor medida que sua sobrevivência, e esta idéia sempre fez com que os organismos internacionais utilizassem a mortalidade como medida mais importante da saúde de países. O site news.bbc.co.uk trouxe recentemente, uma reportagem extremamente interessante. Só a BBC para ser honesta a este nível. Ninguém vai saber deste assunto na Globo, CNN, Newsweek, Time, Veja, ou outros órgãos de comunicação de países ufanistas e "vencedores". Nada foi comentado pelos presidentes ou ministros da saúde do Brasil ou dos EUA.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma nova maneira de classificar a qualidade de vida saudável dos 194 países do mundo, chamada de Dale, "disability-adjusted life years", ou anos de vida ajustados para incapacidades. Este índice reflete o número de anos que uma pessoa pode esperar viver em plena saúde, livre de doenças ou seqüelas de doenças que piorem sua qualidade de vida. O Dale passa a ser considerado em conjunto com o tempo de vida, ou a idade média na morte da população de um país, que era a maneira utilizada até agora. O novo índice dá uma visão mais prática do que o estudo simples do tempo de vida, e reflete um movimento que vem ocorrendo em vários ramos das ciências de vida, que enfatiza a qualidade de vida.
A tabela abaixo indica algumas surpresas que merecem um prolongado momento de reflexão, que dá origem a três artigos, dos quais este é o primeiro. Todos os três e a classificação de todos os países do mundo estarão disponíveis em "Assuntos emergentes" no site www.unineuro.com.br, nos próximos dias. Da mesma maneira que nos índices de mortalidade, o Japão vem em primeiro lugar. Uma criança japonesa pode esperar viver saudável até os 75 anos de idade!! Não estão entre os melhores os EUA, que tem de longe o sistema médico mais caro do mundo, capitalista em seu modelo, com os centros de tratamento mais complexos e tecnológicos do planeta. Também não está entre os 10 melhores o Canadá, que tem o sistema socializado considerado o melhor do planeta. Nem mesmo a Grã-Bretanha, que teve o primeiro sistema socializado de saúde, e que produz Prêmio Nobel atrás de Prêmio Nobel nas ciências da saúde. Não existe dúvida que em termos de dinheiro empregado em pesquisa o sistema médico-científico britânico é o mais produtivo do mundo.
A Austrália, país de ex-criminosos, tenistas, nadadores e surfistas, hoje em dia com uma grande população de origem oriental, ocupa um surpreendente segundo lugar. França, Itália, Espanha e Grécia, países mediterrâneos de gente que gosta de viver bem e festejar com o sexo oposto, e até com os outros sexos também, que tem costume diário de bom vinho e boa comida, deixam para atrás os países nórdicos, britânicos, orientais, germânicos, e até mesmo os pequenos oásis e paraísos fiscais!
Dez mais saudáveis
Japão 74.5 anos
Austrália 73.2
França 73.1
Suécia 73.0
Itália 72.7 
Espanha 72.8 
Grécia 72.5
Suíca 72.5
Mônaco 72.4
Andorra 72.3
Países de saúde misturada
Canadá 72.1 anos
Grã-Bretanha 71.7
Alemanha 70.4
EUA 70
Chile 68.6 
Argentina 66.7 
México 65
Uzbequistão 60.2
Brasil 59.1
Marrocos 59.1
Países com a pior saúde
Sierra Leone 26 anos
Niger 29.1
Malawi 29.4
Zambia 30.3
Botswana 32.3
Uganda 32.7
Rwanda 32.8
Zimbabwe 32.9
Mali 33.1
Etiópia 33.5
Os EUA vêm em 24.o lugar, a Alemanha no 22.o, e a Grã-Bretanha em 14.o, todos ainda acima dos 70 anos de expectativa de vida saudável. O Brasil, em 111.o, está alguns anos abaixo do Paraguai, Peru, da maioria dos países da América Central e Caribe, Europa Oriental e Ásia Central. Estamos na vizinhança dos países islâmicos e latino-americanos mais pobres. Muito abaixo do Chile, Argentina e até mesmo do México. Quem só tem guerra civil, como a Colômbia, ainda vive mais e melhor que os brasileiros. Pior que nós estão países de população miserável, em guerra crônica, com epidemias várias, no sul da Ásia, centro e sul da África, com expectativas de vida saudável respectivamente abaixo dos 50 e 40 anos. Por exemplo a África do Sul de Nelson Mandela, com 39,8 anos.
Dale, o tempo de vida saudável médio, é igual ou maior que 70 anos em 24 países. No outro extremo 32 países tem expectativa menor que 40 anos. Muitos têm grandes epidemias de HIV/AIDS atingindo mais de 10% de suas populações. Todos os 10 piores países estão na África Central, onde a expectativa de vida está voltando aos níveis que não existem nos países desenvolvidos desde tempos medievais, como diz Alan Lopez, coordena

dor da equipe de Epidemiologia e Carga de Doença da OMS.
Paulo Rogério M. de Bittencourt é médico em Curitiba,www.unineuro.com.br (onde você pode ler os três artigos desta série e consultar a classificação da OMS de tempo de vida saudável)


As 10 piores cidades do mundo para viver




Se você não habita em uma das 10 cidades que podem ser consideradas quase um paraíso terrestre, conforme o ranking divulgado pelo EcoD, não precisa se preocupar, pois, provavelmente, seu lar não está situado em uma das dez piores cidades do mundo para se viver.
Localizadas, em sua grande maioria, na África e Ásia, as piores cidades do mundo são, em geral, grandes metrópoles violentas, com alta densidade populacional, altos índices de criminalidades, congestionamento, poluição, baixa educação e cultura, de acordo com o levantamento divulgado pela Unidade de Inteligência da revista britânica The Economist.
A publicação elaborou um estudo com 140 cidades ao redor do mundo e determinou quais delas são as melhores para se viver. As cidades foram avaliadas em 30 fatores divididos em cinco áreas: saúde, violência e estabilidade, educação, infraestrutura e, por fim, meio ambiente e lazer.
Conforme estes critérios, a cidade ideal seria média, com baixa densidade populacional, com um bom leque de atividades recreativas, boa infraestrutura e baixos índices de criminalidade. Ao contrário das cidades que você irá conhecer a seguir.
10 - Abidjã (Costa do Marfim)
Maior cidade da Costa do Marfim, Abidjã é uma espécie de “São Paulo” piorada do país. A metrópole concentra a base econômica e o maior contingente populacional (4,7 milhões de habitantes) da Costa do Marfim. Altos índices de criminalidade, violência extrema, abuso de poder e corrupção, além de taxas elevadas de consumo de cocaína entre os jovens tornam a cidade uma péssima opção para se viver.
9 - Teerã (Irã)
Já se passaram quase 20 anos desde que os Paralamas do Sucesso compuseram a canção “Teerã” (1986). No entanto, a letra que questiona “Por quanto tempo ainda vamos ter/Nas noites frias e nas manhãs/Imagens de dor/Em rostos marcados/Pequenos demais pra se defender” continua atual. Claro, a cidade não convive mais com os bombardeios diários da Guerra Irã-Iraque. Porém, a violência ainda está presente na vida dos iranianos. Falta de liberdade de expressão, desrespeito aos direitos humanos e repressão estatal, além dos “comuns” problemas de poluição e congestionamento completam o quadro da nona posição do ranking.
8 - Duala (Camarões)
A maior cidade de Camarões acumula baixos índices de saúde, cultura e educação. Apesar de possuir um toque rural, como não poderia faltar no Top 10 das piores cidades para se viver, Duala possui ainda problemas crônicos de congestionamento e poluição. Em 2009, a cidade foi considerada a “mais cara” da África e a 27ª em todo o mundo, pela consultoria Mercer.
7 - Trípoli (Líbia)
Antes considerada uma das cidades mais ricas e modernas do continente africano, não é preciso muito esforço para descobrir por que Trípoli figura na sétima posição entre as 10 piores cidades do mundo para se viver. Desde quando os rebeldes começaram a revolta contra o ex-ditador Khadafi, além de ter os principais prédios públicos, escolas e hospitais destruídos, a segunda maior cidade líbia passou a conviver com a violência e a tensão. Para piorar o quadro, a população enfrenta ainda a escassez de água.
6 - Carachi (Paquistão)
Com o melhor índice de educação no Top 10 das piores cidades, o que torna Carachi uma cidade indesejável é a violência. A capital financeira do Paquistão, volta e meia vira palco de atentados. Tão populosa quanto São Paulo, com quase 16 milhões de habitantes, Carachi sofre com a corrupção e a burocracia. Na cidade, existe até mesmo um mercado negro de água potável, escassa na região.
5 - Argel (Argélia)
O grande gargalo da capital da Argélia é justamente a infraestrutura. A cidade enfrenta diversos problemas sociais, principalmente relacionados a habitação e ao desemprego.
4 - Harare (Zimbábue)
Considerado o pior lugar do mundo para viver desde 2009 pelo ranking, este ano Harare conseguiu subir de posição. Infelizmente, a proeza se deu devido à piora das três últimas cidades do ranking, e não da melhoria de Harare, que continua sofrendo com ausência de serviços públicos de saúde e de transporte, além da escassez energia e água.
3 - Lagos (Nigéria)
A segunda maior cidade africana possui uma desigualdade latente. Rica em petróleo, Lagos atrai cerca de 600 mil imigrantes anualmente oriundos de todo o continente. O problema é que a cidade, que possui 40% do território imerso sob a água, não consegue absorver a demanda e garantir a infraestrutura necessária para toda a população. O resultado pode ser visto, por exemplo, no sistema de saneamento precário, que não cobre nem metade dos habitantes. Além disso, a eletricidade funciona apenas algumas horas no dia.
2 - Porto Moresby (Papua-Nova Guiné)
A segunda pior cidade do mundo para se viver acumula altos índices de pobreza, criminalidade, acesso restrito à saúde e uma cultura de gangues que dissemina ainda mais a violência em Port Moresby. A capital de Papua-Nova Guiné é uma das exceções do ranking em termos de superpopulação, mas isso não diminui a ausência de infraestrutura da cidade e a alta taxa de desemprego.
1º - Dacca (Bangladesh)
Para ganhar o troféu de pior cidade do mundo para se viver, Dacca reuniu praticamente todos os itens ruins das cidades acima mencionadas. Péssima qualidade do transporte público, violência, altas taxas de criminalidade e ainda enfrenta sérios problemas de poluição. A coleta do lixo é quase inexistente, a água, proveniente dos rios cheios de lixo, é contaminada, e o sistema educacional público foi classificado pelo levantamento como “intolerável”.
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Expansão Territorial do Brasil - resumo, período colonial, história


História da expansão territorial do Brasil Colonial, causas, resumo, como foi, bandeirantes, conquista do interior

Bandeirantes: importante papel na expansão territorial do Brasil
Bandeirantes: importante papel na expansão territorial do Brasil

Início da colonização

Até o começo do século XVII, os colonizadores se concentraram em cidades fundadas na região litorânea do Brasil, principalmente no Nordeste. A principal atividade era a produção de açúcar, e grande parte dos engenhos estava instalada nas capitanias da Bahia e Pernambuco.

Na segunda metade do século XVII, com o aumento da criação de gado extensiva, a ocupação do território nordestino avançou para o interior. Neste período começaram a surgir os currais, que eram grandes fazendas voltadas para a pecuária. Neste contexto, ocorreu a ocupação do vale do rio São Francisco e parte do sertão nordestino.

A ocupação da região amazônica

Com a presença de estrangeiros na região amazônica no século XVII, a coroa portuguesa organizou e enviou para a região várias expedições militares para expulsar os invasores. Vilas, que mais tarde dariam origem a cidades, foram fundadas na região amazônica por integrantes destas expedições.

A expansão pela região amazônica também foi favorecida por uma atividade econômica muito lucrativa no século XVII: a exploração das drogas do sertão (ervas medicinais e aromáticas, guaraná, pimenta, cravo e castanhas). Muitos se embrenharam pela floresta amazônica para coletar estas drogas e vender para comerciantes que as comercializavam na região nordestina e também na Europa.

A expansão territorial da região centro-sul do Brasil

Nos séculos XVII e XVIII, a expansão territorial no centro-sul do Brasil foi impulsionada pelas bandeiras. Estas expedições, organizadas pelos bandeirantes paulistas, tinham como objetivos principais o aprisionamento de índios, a busca de pedras e metais preciosos e a recuperação de escravos foragidos. Os bandeirantes entraram para o interior das regiões sudeste, sul e central do Brasil, indo além do estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas, explorando e conquistando territórios. Neste contexto, várias vilas foram fundadas, favorecendo a ocupação destas regiões.

Em meados do século XVII, os bandeirantes encontram várias minas de ouro em áreas de Minas Gerais, Goiás e Matogrosso. Após estas descobertas, começou o Ciclo do Ouro, deslocando o eixo de desenvolvimento econômico do Nordeste para as regiões central e sudeste do Brasil. Várias cidades foram fundadas e se desenvolveram rapidamente com a renda gerada pela exploração do ouro.

A expansão territorial no sul do Brasil

Com o auge da exploração do ouro no século XVIII, a região sul também prosperou. A criação de gado para o abastecimento de carne para a região aurífera fez com que várias vilas e cidades se desenvolvessem na região interior do sul do Brasil.

Fonte: http://m.historiadobrasil.net/brasil_colonial/expansao_territorial.htm